VOCABULANDO

De todas as fases de fofurices extremas de bebês, sem dúvida a mais gostosa é a do início da fala. 

Desde que a Eleonora nasceu, eu fico imaginando como será a voz dela e quando/como é que ela vai aprender a falar. Falar português, quer dizer, porque essa menina fala o-dia-to-do! Ela fala até durante o sono!

O mais engraçado do bebeiês falado aqui em casa, é que ele vem seguido das intonações de pergunta, afirmação e exclamação. Acho que Eleonora jura pra si mesma que tá falando português, rs. Ela tá toda bonitinha brincando, de repente me olha e solta: Mamã, jhbdfiejc kejbcke kwjbfkw? E ainda faz cara de dúvida, hahaha!

Esses dias eu percebi que eu e o marido atrasamos um pouco o aprendizado da fala da pequena. 

Explico.

Como convivemos com ela o dia todo, já sabemos mais ou menos o que ela quer, e, instintivamente, não deixamos ela tentar se expressar naturalmente. Tenho prestado mais atenção nisso. Tentei deixar ela falar, e não dar na hora o que ela quer, nem tentar adivinhar o que ela está falando. Melhorou muito!

E, ah, essa semana fomos passar uns dias na fazenda com minha família, e notei que ela tentou e se esforçou muito mais para se comunicar, o que resultou num desenvolvimento excepcional da fala. Fiquei um choque. 

Enfim, de repente meu bebê não fala mais bebeiês, tá mais para um eleonorês, rsrs!

De onde veio esse destrave de língua eu não sei, só sei que é a coisa mais fofa do universo inteiro!

Apesar de ainda ser curtinho, deixo vocês com o:

MINI VOCABULÁRIO ELEONORÊS - PORTUGUÊS

main - mãe
mamã - mamãe
papá - comida e, muito raramente, papai
mamá - mamadeira
patatí - palhaço Patatí; tem que insistir muuuito pra ela falar, rs
ága - água (se ela pede 1 vez e você demora pra atender, ela desembesta a falar: ága, ága, ága!!!)
bobó - vovó
oaííí - olha aliii! (apontando o dedinho! fofaaaa!)
dá - me dá! (ouse não dar!)
auau - cachorro
auau vetatí - cachorro, vem aqui! (fazendo movimento de vem aqui com a mãozinha)
auau aaaai - cachorro, saaai!! (batendo o pézinho no chão, hahahaha!)

Vídeos em breve, prometo!!


Feliz Ano Novo pra você, que tem gente aqui que tá felicíssima desde às 7h!!

:))

NOSSA PRIMEIRA (mini) VIAGEM

Tatararammmmmm! Estamos de volta depois de mais de um mês de férias. Férias daqui do blog, eu quis dizer. Porque eu, na verdade, nunca trabalhei tanto na minha vida quanto no último mês, enfim....O bom é que depois de 6754 aulas, 3274 provas corrigidas e 4596 noites mal dormidas, vim aqui só pra contar pra vocês sobre nossa primeira viagem com a boneca.

Eu AMO viajar. O marido AMA viajar. É claro que seríamos um daqueles casais que viajam loucamente com as crias. Só que não. 

O primeiro fator que nos impedia (e ainda impede, rs) de pôr o pé na estrada era o financeiro. A gente sempre foi pobre, mas esse ano estamos de parabéns! HAHAHAHAHA! É que já viu né, mãe com filho pequeno tem que cortar a carga horária pelo menos pela metade. Pois é, tenho fé que tempos melhores virão, rs.

O segundo fator é a insegurança. Não vou mentir que tenho um pouco de medo de sair da rotina daqui de casa. A gente leva tanto tempo pra deixar tudo nos eixos e pensar que apenas 3 dias fora do ninho pode botar tudo a perder... Dá uma preguiiiiiiiiça, que a gente até aguenta a vontade de passear um pouco.

No entanto, os dois fatores acima citados foram superados (mais ou menos, né, rs) no fim de novembro, e então conseguimos sair por 4 dias pra poder dar uma relaxada. O destino escolhido foram as águas quentes de Goiás, e a companhia escolhida foram grandes amigos (dois dos casais com bebês também!).

Gente, só quem é mãe sabe toda a logística e planejamento que envolve uma simples saída de casa. É por isso que mais ou menos 4 semanas antes da partida, lá estava eu já separando umas roupas da pequena, fazendo listas pela casa, escondendo algumas roupas do marido pra ele não usar justo dois dias antes de viajar (e não dar tempo de lavar). 

Fui chamada de louca várias vezes devido a minha antecedência em arrumar as coisas (leia-se marido, pai, irmãos), porém, pra 99% dos homens, arrumar as malas é só botar dois shorts, duas camisas, uma sunga, o chinelo e um sabonete numa sacola que, voilà, vambora!

Acontece que, queridos (se você ainda não é mãe, prepare-se!), arrumar mala de bebê é uma das coisas mais complexas que se faz na vida. Além de roupas de calor, roupas de frio, fraldas, pomada, lencinho, sapatos, shampoo, sabonete, pente, escova de dente, pasta, cotonete, tesoura de unha, cueiros, um cobertor, um lençol, um travesseiro, fraldas de boca, chupetas, mamadeiras, copos, leite em pó, frutas, papinhas prontas, bolachas, biscoitos, bíquini, maiô, bóias, bomba de ar, uma caixa de brinquedos, carrinho e bebê conforto, nós mães ainda temos que lidar com o "e se?". E se chover? Põe então na mala o guarda-chuva. E se ficar muito frio? Pega mais um casaco bem quentinho. Ah, pega mais um cobertor também, vai que né... E se ficar doente? Pega então o termômetro, a novalgina, o antialérgico, o soro fisiológico. E se não gostar da comida? Cozinha uma papinha e leva congelada então, vai... E por aí vai. No fim, 4 semanas são pouco.

Bom, chega de mimimi e vamos rapidamente aos fatos:

Fomos para um hotel bem simples, meio que uma versão budget de um grande hotel famoso de Caldas Novas. Era uma delícia! Quartos um pouco pequenos, mas tudo bem, 5 piscinas de tamanhos e temperaturas diferentes, um parquinho pra criançada e um restaurante bem gostoso.

Gente, eu imaginava que piscina quente fosse o paraíso para bebês, mas nem tanto. Eleonora enlouqueceu na água: se jogou, bateu pernas, mergulhou e se cansou muito rápido. Era meia hora na piscina e cataploft no carrinho. Aquele sono pesado. Foi delicioso! (Fora a fofura de ver ela de biquíni e maiô! rs)
Resultado de tanto sono durante o dia foi um sono horrível durante a noite. Foram poucas horas de sono mesmo e muuuito choro. E eu que tive que levar o pc pra trabalhar mesmo durante as mini-férias, fiquei meio zumbi. Fazer o quê. Valeu a pena mesmo assim. Só de ver ela dentro da piscina e se divertindo horrores com as amiguinhas já valeu o cansaço extremo, principalmente o cansaço mental depois de horas de choro dentro do carro na volta pra casa, hahaha!

Sem mais palavras, fiquem vocês com algumas fotos:

 Com papai

 Com mamãe 

 Anita semi-dormida

 Eleonora semi-dormida

 Cos homi

 Cas muié

 Língua? rs

 Tio Chico

 Curiosas

 Turma 10!

BFFs

Et bisous! :)

HOJE EU PROMETO

Hoje eu prometi para mim mesma que...

...que não iria acordar desesperada, trocando as pernas, pulando da cama só porque ela deu uma pequena ranhetada.

...que iria levantar com um sorriso sem igual no rosto, trabalhar energicamente e fingir todo o tempo que o cansaço não existe.

...que não iria perder a paciência na hora de trocá-la, mesmo com ela rolando de um lado para o outro, batendo as pernas e tomando tudo da minha mão.

...que iria aproveitar o momento da soneca dela para descansar um pouquinho também, e não perder aqueles preciosos minutos que sempre perco só olhando ela dormir, com carrinha de anjo.

...que a hora que eu saísse para ir à loja comprar o que estou precisando para mim, que compraria para MIM e não sairia da loja trazendo uma coisinha para ela no lugar disso.

...que não desligaria o chuveiro umas cem vezes durante o banho, já que aquele choro que eu escuto nessa hora é imaginário.

...que não iria deixar ela fazer lambança na hora do almoço. Por mais que seja fofo, ela já está grandinha e já pode começar a aprender a comer.

...que iria catar os brinquedos da sala sempre que possível, para não ficar aquela zona eterna e não deixar a bagunça acumulada e a arrumação só pra hora de dormir.

...que não iria mais reclamar do sono pro marido (rs!).

Agora, o dia tá chegando na metade... e me pergunte qual dessas promessas eu cumpri?

12 MESES DE ELEONORA

Quinta-feira passada a bonita fez um aninho. E, sabe, parece que eles mesmo sabem "que agora eu fiz um aninho, então já cresci". Foi de uma hora pra outra que meu anjinho gracinha virou o terrorzinho ligado na pilha duracell, rs. Ninguém segura essa garota nenhum segundo. Tá difícil. Tá cansativo. Tá delicioso.

Não sei onde é que eu tava que não vi 1 ano se passar tão voando, o que eu sei é que meu bebê chegou atropelando nos 12 assim:

Tá andando, mas morrendo de medo, então não solta a mão nem com reza. Tagarela em bebeiês sem parar, s-e-m p-a-r-a-r. Se arrasta pela casa. É banguela. Abre qualquer gaveta que alcança. Tira tudo de dentro. Depois coloca, pra tirar tudo de novo. Cospe pra fora o que não quer comer. Faz birra se contrariada. Adora um giz e um papel pra rabiscar. Mas gosta mesmo é de comer o giz. E come também sabonete. Comida que é bom, never. Bebe água igual camelo. Tem pavor de cortar unha. Faz escândalo para entrar no banho. Escândalo ainda maior pra sair. Olha pra mim e solta um espontâneo "mamãe". Mas quando acorda grita só "mãe". Melhor que a mamãe só o papai. Melhor que o papai só o paninho e a chupeta. Cantar não canta não, mas faz coreografia: meu pintinho amarelinho (batendo o indicador na palma da outra mão), a dona aranha (fazendo uma aranha com a mãozinha no ar) e meu lanchinho (com as duas mãos, abrindo e fechando perto da boca). Se tá de bom humor, manda beijo. Se tá de bom humor e acabou de mamar, dá até abraço. Não pode ver outra criança que surta, grita, se joga, quer pôr a mão, fazer carinho, e solta gargalhadas. Se arrasta de barriga pela casa inteira (mamãe nem precisa mais passar pano, né). É pequena mas já tem um sonho; dois, na verdade: um é pegar o celular do pai ou da mãe e mexer à vontade. O outro é entrar no escritório e fechar a porta, e ficar lá sozinha, e surtar com o tanto de coisa legal que tem pra mexer. Em casa é o maior xororô, mas é botar o nariz pra fora que é risinho pra todo lado. Odeia mão suja. Mas tá nem aí pro pé encardido. Gosta (muito!) do papai, da vovó, do titio, mas colo é da mamãe.

Tá explicado o difícil, o cansativo e o delicioso?


Feliz 1º aninho! :)

A ROTINA

Já faz um tempo que preciso vim escrever esse post, já que um monte de gente me pediu e eu acabei não colocando no papel (melhor, no pc) o que queriam: a rotina daqui de casa.

Vira e mexe me perguntam (as minhas amigas que serão mães sempre querem saber) como é o dia-a-dia aqui em casa, me pedem para falar de como é a rotina de cuidados com um bebê e de trabalho fora de casa. 

Eu nunca vim escrever sobre o assunto, porque sempre achei que não tinha experiência para falar sobre isso, afinal, faz só um ano que tô nessa vida loca, rs. Mas, agora que já se passou um tempinho, já posso dizer que temos uma rotina mais ou menos definida.

Vale lembrar que, por mais que bebês amem rotina, eles também são uma caixinha de surpresas, então não dá pra ficar sempre neurótica com essas coisas de horários e blablablá (mais fácil dizer que fazer, eu sei...)

Enfim. A coisa por aqui anda mais ou menos assim:

Às 6h o despertador toca, o marido levanta e se prepara pra ir pro trabalho (ele entra às 7h). Às vezes eu levanto com ele, às vezes não (depende se a Eleonora acordou a noite ou não, rs).

Lá pelas 7h30/8h, Eleonora acorda. Ela nunca foi de acordar e começar a chorar loucamente; ela resmunga, solta uns gritinhos e fica por ali brincando. Então eu levanto, faço a mamadeira e enquanto ela mama, dou uma ajeitada no quarto e em seguida já troco a fofinha . Partimos então nós duas para a cozinha, para o meu café da manhã e o resto do dela, rs. Normalmente ela rói uma bisnaguinha ou eu dou uma fruta. 

Às 9h, o pai tá de volta. Nas terças e quintas ele fica um pouco com a filha, para eu ir pra aula de dança; nos outros dias da semana, ele chega e tomamos café todos juntos.

Depois da comilança, a Eleonora fica brincando (às vezes no cercadinho, para eu poder limpar a casa, às vezes no chão ou então colocamos ela no andador um pouquinho).

Às 10h30, o pai volta pro trabalho e eu fico sozinha de novo com a pequena. Dependendo do cansaço dela, saímos pra rua para fazermos o que é preciso (supermercado, varejão, etc.), ou então eu dou um suquinho e boto ela no colchão pra descansar. Às vezes ela dorme na hora, outra vezes demora uns minutinhos. É nessa soneca que eu saio correndo pra pôr a casa em dia, a roupa na máquina, e a bagunça no lugar.

O pai volta quase às 13h com o almoço; SEMPRE comemos todos juntos, os três sentados à mesa. O almoço é meio conturbado, porque às 14h o marido já volta pro trabalho. Quase sempre eu fico mais tempo na cozinha, terminando o almoço da pequena, que come bem devagarinho, rs.

Depois do almoço, vem o banho, mamadeira e a soneca da Eleonora, que dura de 1h30 a 3h, dependendo do tanto que ela dormiu de manhã. Essa soneca é mágica, pois é nessa hora que eu corro pra preparar minhas aulas e fazer tudo relativo ao trabalho; normalmente é quando escrevo aqui no blog também (como nesse momento, rs!).

Enquanto a pequena dorme, eu também aproveito para tomar banho e já ficar pronta para o trabalho, pois assim que ela acorda, ligada no 220v, eu já dou uma fruta e ajeito todas as coisas para quem fica de babá durante a noite (para eu dar aula). Eu fico fora durante 2h30/3h, mais ou menos. Às 19h30, a Eleonora janta e brinca até a mamãe chegar.

Assim que eu chego do trabalho (às 21h e pouquinho), o terceiro turno começa e vou preparando a boneca para dormir. Se está suada, eu dou um banho, boto o pijama e já coloco ela para mamar sozinha no colchão. Apago as luzes e não se faz mais um pio na casa. Terminado o mamá, espero ela arrotar, dou a chupeta, o paninho, um beijinho, um boa noite e tchau; saio do quarto e encosto a porta.   Na maioria das vezes ela não leva nem 5 minutos para dormir, rs. Ufa!

Só lá pelas 22h que finalmente vou comer alguma coisa e esperar o marido chegar, lá pelas 22h40/23h.

É difícil irmos dormir antes da meia-noite, por mais que eu queira sempre, pois mal parece que fechei o olho e já toca o despertador. E assim voltamos para o início deste texto, rs, num círculo vicioso.

Não sei nem se posso chamar isso de rotina, afinal, cada fase nova do bebê nos exige novos horários, novos afazeres. Por enquanto é o que temos pra hoje, rs.

Ah, me perguntaram também se vai ficando mais fácil. Vou ser bem sincera: não, vai ficando cada vez mais difícil. Só que também cada vez mais gostoso. Rs. Ao mesmo tempo que a Eleonora me demanda cada dia mais atenção, ela está numa fase deliciosa de gracinhas. Então fica tudo meio equilibrado, rs.

Voilà!

Qualquer mudança drástica do cotidiano, eu renovo este post! :)

Boa tarde!

O TEMPO NÃO PARA

Eleonora faz um ano na semana que vem. Um aninho só, é tão pouco. Porém, sabemos que o primeiro ano de vida, ainda mais do primeiro filho, parece que dura uns 10 anos. É tanta novidade, é tanto aprendizado, é tanto respira fundo e vai com medo mesmo que a gente quase não acredita que apenas 12 meses se passaram.

Hoje eu fiquei pensando sobre o quanto esse último ano foi excepcional. Excepcionalmente maravilhoso. Excepcionalmente difícil. Cheio de momentos "não acredito que tenha gente que não queira ser mãe, é a melhor coisa do mundo" e cheio de momentos "para tudo que quero descer. Por que fui inventar de ser mãe?". 

E foi aí que me veio de repente uma saudade, uma saudade da Eleonora pequenininha, mamando no peito... Olho para ela e já vejo uma pseudo-criança, nem lá nem cá, nem bebê nem menina ainda, no meio do caminho... E então reparo: seu pezinho não é tão mais inho assim, as mãos e os dedos já cresceram, o cabelinho começa a tomar forma e querer ficar compridinho; ela está sentada no chão da sala, brincando com as coisas do papai, tagarelando sem parar e toda cheia de curiosidade... filha, onde foi que eu me perdi que não vi você crescer?

Acho que mãe é um ser meio bobo, às vezes... Ficamos sempre tão preocupadas por que que o bichinho tá chorando, se dormiu direito, por que não come, se tá com frio, que simplesmente parece que esquecemos de sentar, parar e apenas olhar, por horas a fio, aquele rostinho angelical que te olha de volta da forma mais doce possível. 

Mães, temos que parar! O tempo não para.

Parece que foi ontem que sentia aquele cheirinho de recém-nascido pela casa, que saudade!

Não sei se estou pronta para o próximo ano não. Todo mundo diz que a partir de agora o tempo acelera. Eu tô querendo é que tudo entre em câmera lenta... 

Pare de crescer, minha filha, só um pouquinho!

ETERNO PRESENTE DE ANIVERSÁRIO

Este meu aniversário está sendo especial, pois já tenho o melhor presente. 
Bonequinha, o seu sorriso será o presente perfeito neste e em todos os aniversários que virão.


"Cuando se miran sus ojos, cuando se escucha su voz 
es más linda la mañana, nos alumbra más el sol. 
Cuando nos brindan su risa, cuando nos dan su candor 
brota un manantial de agua fresquita en el corazón. 

Ellos son el tesoro, ellos son la alegría. 
Es por ellos que la vida se vuelve más dulce, se vive mejor. 

Son los hijos la bendición, el milagro de nuestro amor. 
nos enseñan cómo amar, cómo abrir nuestro corazón. 

Son los hijos la bendición, el milagro de nuestro amor. 
son la esencia del hogar, un regalo de Dios."

POR QUE AS MÃES CHORAM?

Que bebê chora muito todo mundo já sabe, né? Nem sempre sabemos o motivo exato do choro, mas temos certeza que tá dentro das opções clichê: fome, sede, sono, frio, calor, aconchego ou qualquer tipo de dor. A gente vai por tentativa e erro, e, voilà, o choro cessa (ou não, rs).

Você pode entrar em qualquer site ou blog sobre bebês, e vai ver que o tema choro é um dos mais comentados. 

Só que eu já tô com overdose de artigos sobre choro de bebês. Chega.

É por isso que hoje venho escrever sobre um choro que quase ninguém discute: o choro das mães. Por que mãe chora tanto?

Vou te contar. Acompanhe:

Mãe chora porque...

...porque tem trilhões de hormônios muito loucos dentro do nosso corpo nos deixando extremamente sensíveis e insanas. O choro vira válvula de escape da loucura.

...porque muitas vezes não sabemos o que fazer pra acalmar a cria que também não para de chorar.

...porque às vezes o cansaço é tanto, e o sono tá tão acumulado que o corpo extravasa nas lágrimas.

...porque tem dia que os maridos chegam em casa no fim do dia e pergutam: o que você fez hoje? Não temos nem força pra responder. 

...porque tem gente que acha que licença maternidade é férias, aí vira e fala: mas você só cuida do bebê? Depois dessa pergunta é choro na certa.

...porque só de pensar no filho doente ou com alguma dor já dá uma vontade de abrir o berreiro. E nem sempre conseguimos segurar a vontade.

...porque ver qualquer criança na rua ou em sofrimento é motivo de aguaceiro.

...porque a gente acaba de trocar o filhote e a bomba vem com tudo.

...porque a gente corre pra limpar a casa enquanto o bebê dorme, achando que vai ter meia horinha pra descansar depois da faxina, mas justo hoje o bebê resolveu acordar 45 minutos antes do habitual.

...porque a casa parece que foi atingida por um furacão.

...porque a pele da nossa barriga nunca mais será a mesma.

...porque nossos peitos nunca mais serão os mesmos.

...porque dá saudade das roupas antigas que nunca mais irão servir.

...porque dá saudade da vida social de antes.

...porque o sorriso do filhote é emocionante demais para conter as lágrimas.

...porque o amor que sentimos é tão grande e preenche tanto o nosso corpo, que tem que sair de alguma maneira.

O que mais vocês acrescentariam?

:)

Chorem à vontade, mães!

A PIOR MÃE DO MUNDO

O texto de hoje não é de minha autoria. Porém, merecia demais ser postado aqui e em todas os blogs de maternidade mundo afora.

A seguir, vocês vão ler alguns tópicos que nos ajudarão a ser as piores mães do mundo.

Explico.

As piores mães do mundo na visão do seu filho, naquele momento caótico que ele recebe um não, ou tem que se virar sozinho. A pior mãe do mundo para um mundo cada vez mais concessivo, com pais cada vez menos dispostos a comprar uma boa briga com o filho pelo bem da própria cria.

Sendo professora, a gente acaba vendo e conhecendo todo tipo de criança e adolescente. E é triste, é muito triste, minha gente, quando nos deparamos com crianças totalmente desestruturadas, sozinhas (ainda que com um tanto de gente dentro de casa), desamparadas emocionalmente e muito, mas muuuuito mimadas (mimadas num sentido ruim, porque mimar pode ser muito bom!).

Talvez, seria legal se esses pais pudessem ler esse texto. Pra mim foi crucial; mexeu muito comigo. Espero ter sabedoria para botar em prática tudo o que está escrito aí em baixo, pois sabemos que não é nada fácil. Criar um ser humano é o trabalho mais difícil e cansativo do mundo.

Acompanhe abaixo  as 12 maneiras de ser a pior mãe do mundo:

• 1. Faça seus filhos irem para a cama a uma hora razoável

  Será que existe alguém que não tenha ouvido o quão importante uma boa noite de sono é para o sucesso de uma criança? Faça seu papel de mãe e coloque seu filho na cama. Ninguém nunca disse que a criança tinha que querer ir para a cama. Eles podem brigar no início, mas com persistência, eles aprenderão que você está falando sério. E depois é só aproveitar para ter um tempo só seu ou para o casal.

• 2. Não dê a seus filhos sobremesa todos os dias

  Doces devem ser guardados para ocasiões especiais. Isso é o que os deixa mais gostosos. Se você ceder às exigências de seu filho de ter doces o tempo todo, ele não vai apreciar o gesto quando alguém lhe oferecer um doce como recompensa ou presente. Além disso, imagine quanto isso pode custar caro quando o levar ao dentista e ao médico.

  • 3. Faça-os pagar por suas próprias coisas

    Se você quer algo, você tem que pagar por aquilo. É assim que funciona a vida adulta. Para conseguir tirar seus filhos do porão no futuro você precisa ensiná-los agora que eletrônicos, filmes, videogames, esportes e acampamentos que eles gostam têm um preço. Se eles tiverem que pagar tudo ou pelo menos parte do preço eles irão apreciar mais. Você também pode evitar pagar por algo que seu filho queira somente até conseguir aquilo. Se ele não está disposto a ajudar a pagar pelo menos metade, ele provavelmente não queira aquilo tanto assim.

  • 4. Não mexa os pauzinhos

    Alguns jovens têm dificuldade quando começam a trabalhar e percebem que as regras também se aplicam a eles. Eles precisam chegar no horário e fazer o que o chefe mandar. E (ai, ai!) parte do trabalho eles nem gostam de fazer. Se você não gosta do professor do seu filho, do seu parceiro de ciências, sua posição no campo de futebol ou no ponto de ônibus evite a tentação de mexer os pauzinhos para que seu filho consiga as coisas do jeito que ele preferir. Você está roubando a chance do seu filho de tirar o melhor e aprender com a situação. Lidar com uma situação menos que ideal é algo que ele terá que fazer o tempo todo na vida adulta. Se a criança nunca aprender a lidar com isso, você a está levando ao fracasso.

  • 5. Faça-os fazer coisas difíceis

    Não interfira automaticamente e tome conta quando as coisas se tornarem difíceis. Nada dá a seus filhos um melhor impulso de confiança do que não fugir do problema e realizar algo difícil por eles mesmos.

  • 6. Dê-lhes um relógio e um despertador

    Seu filho estará melhor se aprender as responsabilidades de controlar seu próprio tempo. Você não estará sempre lá para pedir pra ele desligar a TV e ir para seus compromissos.

  • 7. Não compre sempre o melhor e o mais recente

    Ensine seus filhos a terem gratidão e satisfação pelo que eles têm. Estar sempre preocupado com o próximo grande lançamento e quem já o tem vai levá-los a uma vida de dívidas e infelicidade.

  • 8. Deixe-os experienciar a perda

    Se seu filho quebrar um brinquedo, não compre um novo para substituí-lo. Ele vai aprender uma valiosa lição sobre cuidar de suas coisas. Se seu filho esquecer de entregar uma tarefa na escola, deixe-o ficar com uma nota mais baixa ou faça-o ir conversar por si mesmo com a professora sobre conseguir crédito extra. Você estará ensinando responsabilidade - quem não quer filhos responsáveis? Eles podem ajudá-la a se lembrar de todas as coisas que você se esquece de fazer.

  • 9. Controle a mídia

    Se todos os outros pais deixassem seus filhos pularem de uma ponte você também deixaria? Não deixe seu filho assistir a um filme ou jogar um videogame que seja inapropriado para crianças só porque as outras crianças o fizeram. Se você defender e lutar por manter a educação decente de seus filhos outros podem seguir suas ações. Crie uma pressão positiva.

  • 10. Faça-o se desculpar

    Se seu filho fizer algo errado, faça-o confessar e enfrentar as consequências. Não varra a grosseria, bullying, ou desonestidade pra debaixo do tapete. Se você errar, dê o exemplo e encare as consequências de seu erro.

  • 11. Importe-se com suas maneiras

    Até mesmo crianças pequenas podem aprender as noções básicas de como tratar outro ser humano com respeito e dignidade. Ao fazer da boa educação um hábito você estará fazendo a seus filhos um grande favor. Boas maneiras é o caminho certo para conseguir o que você quer. "Você pega mais moscas com mel do que com vinagre."

  • 12. Faça-os trabalhar - de graça

    Seja ajudando a avó no jardim ou voluntariando-se para ser tutor de crianças mais novas, faça o serviço parte da vida de seus filhos. Isso os ensina a olhar além de si mesmos e ver que outras pessoas também têm necessidades e problemas - às vezes maior do que sua própria.
    Com todo o tempo que você passar sendo má, não se esqueça de elogiar e recompensar seu filho por comportamento excepcional. E sempre se certifique que eles saibam que você os ama. Com um pouco de sorte, seus filhos podem virar o jogo e fazer sua geração conhecida por sua esperança e promessa.
    Traduzido e adaptado por Sarah Pierina do original 12 ways to be the meanest mom in the world.

E aí? Concordam?

11 MESES

Ontem, dia 6, a bonequinha completou onze meses! 

Gente, que fase maravilhosa! Gente, que fase difícil! rs

Estamos passando por dias de surpresas, com certeza. Cada dia ela se mostra mais esperta, e cada dia mais difícil também, mais cheia de vontades.

E para comemorar os 11 meses da fofinha, lá vai 11 fatos recentes sobre ela. Acompanhe:

1- Tava magriiiinha, aí engordou. Agora espichou mais um pouco e ficou magriiiinha de novo. Tá com 8kg e pouco. Mas as bochechas, aaahhh, as bochechas estão fofíssimas! hahahaha

2-Anda super bem e muuuuito rápido quando está de mão dadas com a gente; porém, se soltarmos uma das mãos ela trava na hora, breca sem medo e se recusa a dar mais um passo. E, claro, abre o berreiro.

3- Não engatinha nem com reza braba. Para se locomover sozinha, ela vai igual uma cobrinha mesmo, se arrastando pela casa inteira. Senhor, dai-me dinheiro pra comprar Vanish, que tá tenso.

4- Sim, continua banguela. B-A-N-G-U-E-L-A. Sem nenhum sinal que vem dentes por aí.

5- Começou a associar objetos com a sua utilidade. Se ela pega o sapato, leva pro pé; se dou o pente na mão dela, ela tenta pentear o cabelo (fofa!); se pega o controle da televisão, fica apertando os botões olhando pra tevê, pra ver o que acontece.

6- Já sabe ligar o celular e acender o ipad. E, pior, você sabe que precisa de senha para destravar o ipad, né? Então, ela também sabe. Fica apertando os botões dos números, esperando pra ver se destrava. MEDO é a palavra que melhor descreve essa nova geração super tecnológica. 

E, ah, ela odeia celular que não é touchscreen, hahahahahahahaha! Fica tentando passar o dedinho na tela sem sucesso, aí cansa e taca longe o celular. Sem mais.

7- Como foi relatado há alguns dias atrás, disse sua primeira palavra em alto e bom som, bem claramente e repetidas vezes: PATATÍ. Agora só repete com muita insistência. Voltamos para o mamamamamama, papapapapa, tatatatata e nanananana de sempre.

8- Está numa fase bem feminista. Hahahaha! Colo de homem? Só o do papai! Qualquer pessoa do sexo masculino que tenta se aproximar faz com que ela se encolha no meu colo, escale o meu ombro e vire a cara sem dó. Agora, se uma mulher pega no colo, ela fica por horas e horas tranquilamente. 

9- Não dorme em nenhum lugar a não ser sua cama. Não adianta nem insistir.

10- Andou descalça na grama e na terra pela primeira vez. Estranhou e depois amou. Resultado: mamãe teve que esfregar meu pé com bucha. No tanque. Rs.

11- Por fim, continua apaixonada no papai. Se ele tá no escritório, vai até lá e bate na porta. Se ele tá na cozinha, ela vai até lá com o andador e fica olhando de rabo de olho, esperando ele falar "vou te pegar", e depois sai correndo a mil por hora pelo corredor. Rs.

Feliz mesversário, filha! Há 11 meses somos mais do que felizes.

:)

NESSA CASA TEM CRIANÇA

Muitas vezes eu já me peguei lembrando, melhor, tentando lembrar, de como era minha vida antes da Eleonora chegar. Gente, parece mentira, mas eu não consigo lembrar! Rs. Uma das coisas que eu sempre me pergunto é : O que eu fazia com o meu tempo?; e outra pergunta que sempre me passa na cabeça é: Minha casa conseguia ficar arrumada e limpa por mais de um dia?

Hoje eu fiquei reparando na minha casa, e fiquei pensando em como eu era muito mais manicada com limpeza e organização antes de virar mãe. É claro que o quesito limpeza é levado a sério aqui, principalmente a limpeza do quarto da bebeia (ainda mais por ela dormir num colchão!). Já o quesito organização...puffffff....esse morreu no dia em que a Eleonora chegou do hospital. As coisas não ficam no lugar por mais de 24 hs seguidas, hahahaha! Confesso que isso me tirou muito do sério e me chateou demais no começo da maternidade, mas agora tô bem vacinada, rs!

Foi depois de tanto pensar, que comecei a reparar nos pequenos detalhes que denunciam que aqui mora uma criança, e vou compartilhar com vocês. É claro que, para tanto, devemos ignorar o fato que logo que a gente entra se depara com um cercadinho de tema safári, um cadeirão verde limão ao lado e um bebê um pouco a frente, de bruços no chão do corredor, tentando esmagar uma formiguinha com o dedo, hahahaha. Tô falando de pequenas coisas mesmo! Acompanhe:

- encima da mesa de jantar tem dois pares de meia rosa, pequenininhas.

-encima do sofá tem um mordedor de coala, outro par de meia, o Patatí de borracha e uma chupeta.

- tem uma chupeta na mesa da cozinha.

- tem uma chupeta encima da minha cama.

- tem uma chupeta encima do cadeirão.

- encima do rack, está meu ipad aberto, com um vídeo pausado. Adivinha? Sim, Galinha pintadinha.

- além do vídeo pausado, no ipad tem várias marcas de minúsculos dedinhos na tela.

- tem uma mancha de suco de morango na capinha do ipad.

- no canto do corredor tem uma latinha de cappucino com feijão dentro.

- na minha mesa no escritório tem uma boneca da Mônica, um paninho de cheirar e dois tictacs cor-de-rosa pequeninos

- tem três patinhos de borracha na pia do banheiro

- o varal está cheio de roupinhas penduradas, que poderíamos jurar que são de boneca, rs.

- tem um celular velho no meio do tapete da sala (só quem tem bebê e criança em casa sabe da utilidade de um celular velho, rsrs)

- e por fim, não vou entrar em mais detalhes sobre a quantidade de brinquedos que se encontram espalhados por todos os cantos da casa.

A verdade é que estou me acostumando com essa bagunça infantil que se instalou por aqui, sério. Muitas vezes, eu entro na casa dos outros e fico saçaricando, procurando uma baguncinha e achando tudo arrumadinho demais, hahahaha! Quem sabe daqui uns 15 anos minha casa não volta a brilhar e ter cada coisa em seu lugar....Veremos.

Bom domingo e bora correr que a ferinha acordou!!

Fuuui.

A SAGA Parte II

Não adianta, cada bebê é de um jeito. Cada um tem suas peculiaridades, seus trejeitos, suas gracinhas. Tem bebê que dorme desde sempre, tem bebê que toca o terror até os 3 anos. Tem bebê que anda-fala com menos de um ano, e tem uns que parecem que vêm com uma preguiiiiiça sem fim, rs. Tem bebê que come qualquer coisa comível que oferecem, e tem uns que querem viver de água e vento, só pode.  Nesse último requisito, encontra-se a minha filha neste momento.

Olha, se tem uma coisa que me desanima quando eu penso em ter um segundinho, terceirinho,  etc, é lembrar que terei que passar pela introdução alimentar de novo. Gente, eu tenho vontade de sair correndo só de pensar nisso. Sem sombra de dúvida, essa questão da alimentação foi a parte mais traumática até agora para o marido e eu. E, aproveitando esse momento, confesso que M-O-R-R-O de inveja daquelas que mães que falam "meu filho come tudo, super bem, e qualquer coisa". Pu favô, me contem que magia é essa, me contem esse segreeeedoooo!

Na primeiro capítulo desta saga, eu deixei bem claro que a Eleonora se tornou uma grande fã das frutas. Graças ao bom Deus, esse amor por frutinhas continua. Até então, estava apenas no começo da introdução à comida salgada, o que se revelou, pouco tempo depois, ser um pesadelo sem fim. Eu me imagino, daqui uns 4 ou 5 anos, como uma daquelas mães que imploram, que choram, que rezam, suplicando pro filho comer só mais uma colherzinha.... hahahahaha!

Você deve estar aí pensando que a bonitinha daqui de casa odiou tudo quanto é coisa salgada dessa vida. Não é bem assim. Ela gostou, gostou até que bastante. Beterraba foi eleita como a preferida. Rs.

Na parte II da introdução, tentei repetir e variar ao mesmo tempo os legumes, as verduras, as carnes (um pouco depois) e muitas das vezes o resultado foi positivo. Os alimentos que foram rejeitados no início, logo logo começaram a ser aceitos (como a abóbora), com um pouquinho de insistência. Como disse, a beterraba foi sucesso; a batata também! A cenoura ela adorou. O chuchu deu a liga perfeita! A couve deu um saborzinho especial. O inhame veio para completar a nutrição balanceada, assim como a abóbora, a rúcula, a alface, a cebola, o pepino, a abobrinha, o tomate, a mandioquinha, o brócolis, a carne vermelha, o peixe, o frango, etc. Tudo foi aceito. Yeeeeeyyyy! :)
Ops, exceto o ovo. Ela O-D-I-O-U ovo, não importa se é puro, se é no meio da papinha, se é só um pouquinho. Não adianta: pois ovo, é blééééé na certa!


Então você aí se pergunta porque é que que eu to reclamando surtada, dizendo que a alimentação é o maior terror do mundo. Eu vou explicar:

A Eleonora gosta de comida. O problema é: ela não se interessa por comida.

Sabe aqueles bebês que assim que você começa a comer algo já vem igual um cachorrinho atrás, lambendo os beicinhos e jogando aquele olhar de bichinho abandonado faminto? Esse bebê só apareceu aqui em casa umas duas ou três vezes, no máximo!

A Eleonora faz todas as refeições junto com a gente na mesa, e nunca, NUNCA  ela olha e pede para comer o que estamos comendo, mesmo que ela esteja com fome (exceto quando estamos comendo frutas, como já expliquei). Parece que pra ela TUDO é mais interessante do que a comida: a cadeirinha, a lâmpada da cozinha, a formiguinha que tá andando na mesa, o guardanapo, a colher, o prato, etc, etc, etc.
Sendo assim, para ela comer bem a papinha, existe um grande esforço envolvido. O processo todo envolve: uns 6 clipes da Galinha Pintadinha, mímicas, palmas, brincadeiras com o tampão da cadeirinha, malabarismos, e uns 14 "come pelo amor de Deus" no meio disso tudo. Ao todo, o processo de almoço pode levar 1h facinho, facinho. Ninguém merece.
Lembrando: ela não rejeita a comida, ou tem ânsias ou algo do tipo. Ela gosta, mas não come.


Enfim. 
Essa é a nossa realidade atual. Tem dias melhores, e dias de querer pular da ponte (leia-se: dias que você desiste e diz: então passa fome! rsrsrs)
Já tentamos algumas dicas da pediatra que muitas vezes dão certo (tirar o lanche da manhã foi uma delas), e esperamos por dias melhores em breve.
Há duas semanas ela começou a comer a mesma comida que a gente: arroz, feijão, carninha e salada até. Tem sido mais ou menos bom.  Melhor que antes, rs! Mas não vou cantar vitória antes da hora, hehe!

Boa tarde e rezem para qualquer santo comilão por nós!

Beijos