sábado, 29 de agosto de 2015

O FILHO DO AMOR



Lá se vão meses (no plural) que descobri minha segunda gravidez. Mas sabe, as coisas, a vida são tão atropeladas que já me peguei com pensamentos desse tipo: nossa, esqueci! Tô grávida!
Cuidar de uma criança de quase dois anos, da casa e do trabalho quase não nos deixa tempo para apreciar a beleza de uma gravidez.
Estava assim até ontem.
Ontem fiz meu primeiro ultrassom dessa gestação (com 13 semanas já), e foi aí, de repente, que tudo pareceu tão real, tão verdadeiro, que na saída do consultório eu apenas segurei na mão do marido e disse: agora eu entendi, somos pais de novo!

E então eu passei o dia a matutar pensamentos que já me perseguiam desde o positivo do teste de farmácia. Desde a descoberta, eu ainda não tive pensamentos do tipo "será que vou amar igual amo a Eleonora?"; muito pelo contrário: já desde o início eu penso "que alegria, bebê, você já vem amado, e não terá pais ainda tão crus como teve sua irmã."

Pelo amor de Deus, eu não quero dizer que primeiro filho não chega amado. Primeiro filho chega com um falso amor. O amor que sentimos quando o bebê ainda tá na barriga é algo mágico, mas ainda traz muita ilusão com ele. Com o filho nos braços, o amor real nasce de mansinho, dia após dia (mas de forma avassaladora, vai entender) e ainda muito cheio de sustos, inseguranças e sentimentos de impotência. É com o tempo que ele se livra desses aspectos negativos e se torna puro e incomparável. Ainda assim, é sempre aquele amor com um pouco de medo, afinal, seremos para sempre pais de primeira viagem do primeiro filho, até o fim. É ele quem abre as portas de todas as fases de crescimento do ser humano.

Com o segundo filho (e os seguintes) parece que não são as mesmas preocupações que nos rondam a cabeça. Sabe, tudo o que eu penso é: meu marido trabalha 3 períodos, como vou pôr duas crianças para dormir sozinha? Como vou sair de casa com dois? E se um acorda o outro no meio da noite? Como que faz supermercado com dois, se com um já é punk? E se os dois ficam doentes? E se a mais velha não me deixa amamentar? E no banho, eu boto os dois juntos na banheira? E por aí vai.
Porém, aquele medo do desconhecido, do lado humano, esse não existe mais. Agora a gente já sabe que o amor pelas crias é algo tão raro que supera qualquer dificuldade que nos aparece. No primeiro filho tudo isso é muito amedrontador. A gente acha que não vai dar conta de digerir tanto sentimento novo que nos surge. 

É por isso então que te digo: segundo filho é o filho do amor.
É isso que basta. Agora já sabemos que o primeiro ano é punk, que as cólicas uma hora passam, que logo logo a gente dorme mais de 2 horas seguidas, que metade do enxoval é feito de coisas desnecessárias.

Aiaiai, o enxoval, hahaha! Eu, entrando no quarto mês já, só tenho 1 item para o enxoval desse segundinho (e pelo jeito vai ficar só nesse item um bom tempo): uma cadeirinha pro carro.
O resto vai pegar da irmã, ou emprestado, ou vamos nos virar sem. Aquele mundaréu de tralhas se torna meio supérfluo, agora já sabemos o que realmente é necessário e não gastamos rios de dinheiro pra nada.
Mas aí há sempre quem diga: Nossa, mas não acho justo o segundo não ter tudo o que o primeiro teve.
Meu amigo, vou te contar as coisas que o segundo filho terá que seria impossível providenciar para o primeiro: sentimentos paternos mais maduros, um coração mais paciente, amor incondicional desprovido de medos. Isso é impagável.

Segundo filho, que filho sortudo!

Talvez eu tenha também sorte em poder dizer que o meu coração já se multiplicou por 2. Estou bastante ansiosa para poder sentir "o mesmo amor de forma tão diferente", como me dizem os que já tiveram o segundo (o terceiro, o quarto...).

O que me espera pela frente, eu não sei. Só sei que na primeira vez eu me perguntava: que amor é esse? E dessa vez eu só digo: que amor incrível! :)

Bom fim de semana!





quinta-feira, 25 de junho de 2015

PÁRA QUE QUERO DESCER



De todos os obstáculos que a vida me apresentou até agora, não achava que esse seria o que me botasse mais medo, não achei que fosse o que mais me faria querer sair correndo, contorná-lo, evitá-lo, fugir....
Até agora, encarei o que veio de frente, com medo, às vezes muito medo, mas enfrentei. Saí de casa aos 17, encarei a faculdade, encarei viver fora do Brasil, encarei voltar pra casa dos meus pais (que é mais difícil que sair), encarei a pobreza de recém-formado (que meio que dura até hoje, hahahaha!) encarei o casamento, encarei a maternidade...e com ela encarei até agora os obstáculos mais desgastantes possíveis...mas, esse...esse tá me pegando. Não quero mais. Cansei. Não quero mais brincar de criança doente em casa.

Não sei se é a escolinha, não sei se é o clima, não sei se é porque ela mamou leite materno só até 11 meses, e também não sei se foram todos esses fatores juntos. O fato é que há 5 meses vivo a angústia de ver uma criança incomodada, sofrendo, irritada, sem ânimo. É claro que tem dias melhores, que ela sara, fica ótima e super disposta. Mas eu evito comemorar, porque né...vai que...e sempre é assim, volta tudo!

Quando grávida, eu brincava que queria que meu bebê fosse minha cara, mas queria que em duas coisas ele/ela puxasse o pai, e não a mim: não queria que viesse com minha cegueira (míopes entenderão!) e com minhas crises de alergia/asma/bronquite/rinite que me enlouquecem desde criança (sério, eu fico muuuuito mal). Bom, a menina veio com visão de lince (oremos!), enxerga tudo!! T-U-D-O! (esses dias viu uma bola debaixo de um carro que tava a uns bons 50 metros na escura garagem do prédio da minha mãe. Oi? Claro que eu não vi nem a pau, né!)....contudo, veio com esse pulmão e nariz maravilhosos da mãe (ironia define)!

Não pode fazer um ventinho que a menina tosse, espirra, se coça, dói a garganta, dá febre, sapinho (sim, sapinho! Porque cai a resistência), e vamos tentando cuidar disso tudo de uma vez só, com 4 braços (dois da mãe e dois do pai, hahaha), vamos fazendo malabarismo, mas não dá...piora daqui, piora dali, quando vemos, pimba! É princípio de pneumonia. E vai antibiótico, e vai inalação 5x por dia, e vai criança sem dormir há dias, berrando e vomitando o remédio, e pais que decidem dar o antibiótico injetável. Só que aí vira criança que berra mais, com a bundinha inchada, a fralda com sangue, perninha doendo, e crise que não melhora. Bom, no fim, tudo termina com Eleonora sem poder ver qualquer pessoa vestida de branco. Ela chora na-ho-ra! rs.

Sabe gente, eu não sei mais o que fazer. Eu tô entregando os pontos.
O pior é que eu não aguento mais o tanto de pitaco e conselho que eu recebo, o que me deixa milhões de vezes mais ansiosa, que deixa o pai mais perdido, e nós dois juntos uma pilha de nervos. "Dá homeopatia", "não lava o cabelo", "seca com secador", "não seca com secador", "dá suco de laranja", "dá vitamina C", "não dá feijão"(??????????), "tira da escola", "compra isso", "compra aquilo", "compra tal remédio".  Putz, nessa brincadeira já gastamos uma fortuna, sério.
Não, gente, pááááára! Só vem falar comigo se você tiver um super poder ou uma fórmula mágica que não vai mais deixar minha filha ficar um diazinho sequer doente, ok? Bom, se você for um pneumologista formado em Harvard, aí você pode vir falar comigo também. :)

Sabe, eu sei que as coisas não são assim tão simples, sei que é uma fase, sei que vai passar (eu tenho o mantra para isso, lembram?). Mas, às vezes, precisamos desabafar, porque por para fora faz parecer que o difícil virou fácil, mesmo que rapidinho.
Enfim, a bola da vez é uma febre que não passa, que persiste bem alta e nada ainda se manifestou. Não sei se espero infecção urinária, ou se espero uma dor de garganta daquelas, ou mais uma bronquite sem noção. 

O saldo materno dessas doencinhas sem fim: noites e noites sem dormir, olheiras gigantes, bebê no colo o tempo todo, casa num estado de caos, cabelo num estado de caos, unhas num estado de caos.
Entenderam por que quero sair correndo?

Mas não é isso o fim do mundo não. O que mata o coração, é ver a pequena assim tão para baixo, quando, na verdade, é uma criança tão sorridente e feliz.

Aguardemos para os novos capítulos dessa história. Espero que sejam mais animadores. 

Adieu!

sexta-feira, 29 de maio de 2015

JE SUIS BELA GIL



Vocês viram alguns dias atrás que a Bela Gil (aquela que tem um programa de culinária na GNT) quase quebrou a internet por causa de uma foto? Rs. A foto em questão falava da lancheira da filha, que levava batata doce cozida e não sei mais o quê para a escola, mas que era super saudável. 
Enfim, pra variar, um moooonte de gente caiu encima, criticou milhões de vezes, julgou a mãe (Bela), e sentiu pena da criança, dizendo que ela estava perdendo o melhor do paladar da infância e que quando crescesse e conhecesse o mundo, a pequena iria comer só porcaria. Oi?

Quando li a notícia, confesso que fiquei sem entender. Pensei na hora: Peraí, então ela está sendo massacrada porque a filha come uma comida saudável e não um monte de porcaria industrializada e cheia de açúcar? Como assim?

Sabe, discutir alimentação infantil é sempre algo muito polêmico; o julgamento vem de ambos os lados: ou a mãe é radical demais, ou liberal demais. É difícil, viu!
Eu só fiquei sem entender o porquê de tanta revolta ao verem uma criança que tem a oportunidade de comer bem e sempre com qualidade (ter mãe cozinheira tem essas vantagens, rs).

Estamos todos carecas de saber que a alimentação dos filhos nada mais é do que o reflexo da alimentação dos pais. E eu ouso dizer que se a criança citada aí encima tiver o exemplo em casa até que seja capaz de decidir por si mesma o que comer, ela dificilmente irá fazer apenas más escolhas, e comer só porcaria. Não faz sentido. É só fazer o caminho contrário: você realmente acha que se uma criança  que só vê o pais comerem junk food, vai sair sozinha quando crescida um dia e pedir um prato de legumes e carne grelhada?

Tudo bem que foi um exemplo exagerado. Mas é que as circunstâncias pediram, rs. Eu realmente fiquei meio indignada.

Outra coisa: Bela, como mãe, sabe muito bem o que sua filha deve ou não levar na lancheira, deve ou não comer. Ela, com autoridade total ainda sobre a criança, ainda pode decidir o que a filha come ou não. E porque não aproveitar essa fase (que é curta) de total controle e tentar ser o melhor possível?
Como vocês sabem, eu tô sempre na labuta aqui em casa para a Eleonora comer e ganhar um pouco de peso, e se interessar mais por comida. E tô na labuta eterna também para que ela conheça uma alimentação equilibrada e sem neuras. Isso é trabalho dos PAIS! E de ninguém mais. Então porque essa implicância com a Bela Gil? Essa é a lição de alimentação que ela quer deixar para a filha dela. E eu mais que admiro.
:)


SOMOS BELA GIL!

terça-feira, 19 de maio de 2015

A PARAFERNÁLIA

Gente, há uns dois ou três posts atrás (mentira, acho que faz mais tempo), eu disse com convicção aqui que este não é um blog de dicas, e não é mesmo! Mas enfim...de uns tempos pra cá, tenho recebido alguns emails da mulherada (a maioria grávida), pedindo algumas dicas do que vale a pena ter ou comprar para o bebê. Pois bem, essa semana recebi mais dois desses emails...então resolvi fazer um post sobre isso.
Mas vou logo avisando, não será um post propriamente de dicas e sim será a minha experiência (muito curta experiência!!), certo? Nem sempre o que dá certo pra uma mãe e um bebê será o certo para outra, nem necessariamente para um segundo filho, etc.
Se você espera ler um daqueles super posts com milhares de referências de compras nos EUA, pode fechar a página! A vida aqui em casa é contadinha, grana apertada, então esse texto vai falar de como você, assim como nós, pode economizar o seu suado dinheirinho (rsrs), além de comentar sobre produtos bem práticos que foram uma mão na roda por aqui e que eu indico bastante.


Vem comigo!!

1) QUARTO DO BEBÊ

Bom, aqui em casa nós não investimos muito nisso não, apesar de eu achar uma fofura quartos super decorados. Como nós tínhamos a intenção de fazer o quarto montessori, e nem tínhamos muito dinheiro, pegamos um berço antigo que estava guardado na fazenda. Mandamos lixar e encerar, e o berço ficou lindo! O berço tem mais de 30 anos, mas é de madeira maciça, e coisa boa não estraga, né?
Mandamos fazer uma cômoda (para ser armário e trocador) e pronto!
Quando Eleonora tinha 4 meses, nós botamos o colchão no chão e guardamos o berço, organizamos tudo de acordo com a pedagogia montessoriana e o quartinho ficou simples e legal (clique aqui). Com quase um ano, tivemos um probleminha, rs, e remontamos o berço. Eleonora está dormindo nele até hoje, mas logo logo vamos investir numa cama (padrão, não mini-cama).
Bom, é isso. Se você tem vontade de fazer algo diferente, não invista muito em móveis para bebê. E mesmo que você queira fazer o tradicional mesmo, eu fugiria desses móveis específicos para bebês e compraria tudo normal mesmo, para aproveitar depois.




2) CARRINHO

Pouco antes da Eleonora nascer, nós compramos um carrinho que vinha com bebê conforto (acho que era da marca Cosco). Nós pagamos baratinho e foi a maior cilada que podia nos acontecer! O carrinho parecia de brinquedo e era de péssima qualidade! As rodinhas não giravam direito e o material do assento era um pano artificial demais, e a Eleonora suava horrores lá dentro. Resolvemos passar esse carrinho pra frente (vendemos num brechó) e pegamos um super bom emprestado. Nós usamos demais esse carrinho!!! Mesmo dentro de casa! Foi ótimo! Se não me engano era da marca Infanti.
Sou, então, da opinião que deve-se ter um carrinho BOM! Não precisa ser aqueles de 1000 reais, nem importado, nem nada disso. Mas tem que ser confortável, e tem que andar bem!
Com o passar do tempo, o carrinho que pegamos emprestado acabou ficando pouco prático pra gente, pois ele era grande e pesado e ficava praticamente só no carro ocupando todo o porta-malas, já que em casa nem usávamos mais. Devolvemos e investimos em um carrinho estilo guarda-chuva, leve e pequeno. Deixamos sempre dentro do carro, e até hoje ainda usamos bastante.
O escolhido foi esse: Infanti Joie Brisk. Super aprovado! 





3) SLING ou CANGURU

Só digo uma coisa: in-dis-pen-sá-vel! Usamos os dois!!
A Eleonora nasceu no calor, então confesso que usei o sling poucas vezes, e queria muito ter usado mais, porque é mais confortável que o canguru para os bebês. Já o canguru, marido e eu usamos demais! Quando íamos sair sozinhos com ela, ou eu ou o marido, sempre levávamos o canguru. Foi útil demais para ir no supermercado, ir na praça, no shopping, pra fazer caminhada, por roupa no varal, limpar a casa, etc etc etc...só para cozinhar que eu vestia o canguru estilo mochila, nas costas. Eleonora ficava quietinha e seeeeempre dormia.
O canguru suporta até 18kg e só não continuamos a usar porque Eleonora praticamente não quer saber de colo mais. Na verdade, eu tô é doidinha num sling estilo o Mochilik ou o Mei Tai, que é ótimo para bebês maiores. Aceito doações, rs!!



Ah, o nosso canguru é da marca Oslo, que era uma marca vendida pela baby.com, e que infelizmente saiu de linha. Pegamos uma promoção e pagamos R$19,90; o canguru é de ótima qualidade.




 4) CADEIRÃO DE ALIMENTAÇÃO

Gente, tem que ter, não adianta!
Não importa se é cadeirão de pé, cadeirão que encaixa na cadeira ou cadeirinha que acopla à mesa. TEM QUE TER, rs! Não dá pra ficar dando comida pra bebê sentado no carrinho. Além de não nos dar dor nas costas, deixar o bebê na mesma altura da mesa (observando os adultos fazendo a refeição) é ótimo para o aprendizado e introdução alimentar.
Começamos a usar o cadeirão com cinco meses. hahaha! Eleonora nem comia nada ainda, mas colocávamos ela sentadinha toda as vezes que íamos comer. Ela adora o cadeirão! rs
Acho super legal essa cadeirinha que se encaixa direto na mesa, mas nossa mesa é de vidro, então dispensamos. Acabamos ganhando do meu pai uma bem prática e legal, que se desmonta toda e fica fácil de levar pra qualquer lugar. E nós levamos mesmo! hahahaha Pra casa dos avós, dos tios, dos amigos, pra fazenda, até pra restaurante que sabíamos que não tinha cadeirão disponível nós levamos, rs!
O nome é Smartseat, da Keter, não é cara e vende na internet.







5) BEBÊ CONFORTO x  CADEIRINHA DE CARRO

É claro que o bebê conforto, quando encaixado no carrinho, é uma mega vantagem quando os pequenos adormecem no carro: é só desencaixar do cinto de segurança e tirar do carro, sem precisar tirar o bebê. No entanto, a experiência daqui de casa com bebê conforto não foi tão legal. Testamos mais de um, o que tínhamos comprado e um emprestado, e a Eleonora não gostou de nenhum. Lá perto dos nove meses, mais ou menos, ele urrava só de ver o dito cujo, ódio total. Então compramos a cadeirinha.
O legal é que muitas cadeirinhas podem ser usadas desde o nascimento até os primeiros anos de vida, de 0kg até 36 kg, por exemplo.
Então, se você não vê tanta vantagem assim em encaixar o bebê conforto no carrinho, nem compre, por que a vida útil dele é super curta. Vá direto pra esse tipo de cadeirinha que citei.
Nós escolhemos uma da Burigotto: 


Essa cadeirinha é ótima e toda mãe que conheço tem!! Rs, pelo menos na escolinha da Eleonora é praticamente todo mundo que usa, rs. Eu nunca investiria R$1500 e lá vai cacetada nessas importadas, já que essa é nacional (muito mais em conta) e não deixa nada a desejar. 

6) ROUPAS e SAPATOS

Bom, no quesito roupas, eu mentiria feio se dissesse que não vale a pena comprar tudo fora do Brasil, hehehehe! Lá a qualidade é muito superior e os preços são pechincha pertos dos daqui. Então, se você tem um conhecido que mora fora ou tá indo pros EUA, quebra a cara e pede um favorzinho hahahaha!
As marcas preferidas das mamães são GAP, Carter's, Polo, Tommy etc etc etc. Eu adoro as coisas da Carter's, a malha é deliciosa e muito confortável; mas para a Eleonora o tamanho nunca condiz com o que diz na etiqueta (ela está com 18 meses, mas agora que está saindo das roupinhas 9 meses e começando a usar as de 12 meses que ela ganhou). Na dúvida, peça um número maior, né? Melhor grande que pequeno.

Caso você não conheça ninguém ou nenhum parente ou amigo está indo viajar, compre pouca roupa a cada vez. Você já ouviu isso e é muito verdade: bebês perdem roupa incrivelmente rápido!
Aqui na minha cidade, eu escafuncho as lojinhas de bebê do centro da cidade e sempre encontro roupas e calçados bons e com preço legal.
Outra coisa que eu adoro é brechó infantil!! Gente, eu reviro sempre o lugar e no meio do tanto de coisa e tralha, dá pra achar muita coisa a preço de nada! Já comprei tênis por 5 reais, e posso jurar que a antiga dona não usou mais que duas vezes! Tava mais do que novo. É chegar em casa, lavar bem e pronto! É fácil, é barato e é sustentável! Invista nessa idea! hahaha!



Por fim, na minha opinião vale sempre a pena investir em coisas em "atacado". Seja atacado de fraldas, de pomada, de leite me pó, de lencinho umedecido, quanto maior a quantidade que se compra, melhor o preço. 
Por aqui, fraldas compramos de caixa, já que dá uns 10 centavos de diferença por unidade (no fim do mês dá uma dinherama de diferença). A pomada também compramos de potão de 500g, que dura um ano praticamente e é muito prático (nos EUA também é muito mais barato, mas se você comprar por aqui também vai compensar imensamente). O leite em pó sempre compramos o do mês tudo de uma vez. É economia na certa! Enfim...

Espero que tenha ajudado quem queria uma opinião por aqui. Só pra finalizar, não custa lembrar, né: criança não precisa de roupa de marca, nem de aparelhos de última geração, nem carrinhos com super amortecedores. Criança precisa de amor e só! O resto é detalhe. :))


sexta-feira, 1 de maio de 2015

O MANTRA




Quando estava grávida da Eleonora, li uma vez num blog que o grande mantra da maternidade é o "tudo passa". Tudo passa. É verdade. T-U-D-O.

Quando ainda não somos mães, parece que não entendemos direito essa frase, não conseguimos trazê-la para o real... e então ela fica ali, matutando na nossa cabeça, mas ainda vagando meio sem noção de direção pelo mundo das suposições e do que ainda está por vir.

A partir do momento que o bebê nasce, esse mantra cai como uma bigorna na rotina materna. De uma vez, sem pedir licença.

Que atire a primeira pedra a mãe que não é guiada por esse santo mantra, seja ela mãe de 1, de 2, 3 ou mais. Seja ela mãe biológica ou não.


O "tudo passa" é o que mantém nossa sanidade mental! Mesmo sabendo que ele se aplica para o ruim e para o bom, ou seja, as fases ruins passam, mas as boas também.

Cada mãe se apega ao santo mantra mais firmemente na fase de mais turbulência, de acordo com cada realidade: tem mãe que precisa mais dele no início da vida materna, tem mãe que implora por ele na época da adolescência dos filhos; têm mães que só precisam dele até as crias fazerem uns 10 anos, e tem mãe com filho de 40 anos que ainda não se desapegou.

Na minha pouca experiência como mãe, por exemplo, o "tudo passa" já foi meu melhor amigo inúmeras vezes. Me ajudou a não enlouquecer, a não enlouquecer o marido e, principalmente, a não me desesperar e perder o rumo de tudo.
Vem ver a ação do mantra em diferentes pontos na minha curta vida materna:


- No nascimento.
O choque de realidade é fora de base. "Meu Deus, sou mãe! E agora? Tem que dar de mamar, banho, trocar, carinho, cuidar da casa, do marido, trabalhar...e agora????" E então esse sentimento de medo profundo me acompanhou por uns bons três meses. Passou.

- Nas cólicas.
Choro, choro, choro, choro, choro, choro, choro. Infinitas vezes choro. Uma mãe desorientada. Passou.

- Aos oito meses.
Angústia da separação. Além de muito choro, bebê que não dorme. Nessa fase, achei que fosse enlouquecer. Se Eleonora não estava dormindo, estava chorando. Não era um choro propriamente dito, era um resmungo que não-pa-ra-va! E que dificuldade pra dormir, Jesusss.... Passou.

Aqui abro um parênteses para essa questão do sono. Mãe também se desespera achando que nunca mais vai dormir na vida. E se desespera ainda mais quando pensa "Será que eu só vou querer dormir pro resto da vida? Se eu tiver um tempo livre eu só vou querer dormir???" Se você tá nessa fase e tá lendo esse texto, anime-se!! PASSA! rs

-No desmame.
11 meses de idade. Mãe cheia de leite. Bebê não quer mamar. Mãe insegura, bebê inseguro. Sentimento de fracasso. Passou.

- Entrar na escolinha
Impossível descrever aqui o tamanho do aperto de coração de mãe. São tantos "e se acontecer isso..." dentro da minha cabeça que tem horas que fico perdida. Passou. Mais ou menos. rs Tem muita coisa pra passar ainda.

- Doenças da infância
As doencinhas da primeira infância estacionaram aqui em casa e não saíram mais, hahahaha! Foi gripe, bronquite, rinite, infecção de intestino, viroses e mais viroses, sapinho...e por aí vai. O mantra está agindo a todo o vapor por aqui. Tem hora que fico tão perdida, mas tão perdida, que tenho vontade de chorar quando paro e analiso a situação de frente: filha sofrendo, filha que não come, filha que não dorme, filha abaixo do peso, mãe que não dorme, pai que não dorme, 500 reais de farmácia por mês, casa de perna pro ar, trabalho atrasado e muito mais.
Então eu paro e penso: TUDO PASSA. E que aprendizado você vai tirar disso tudo?

Queridas mães, o que faríamos sem o mantra? Eu não sei! Eu nem gosto de pensar muito no futuro, sabe? rs Sei que coisas muito mais difíceis ainda estão por vir. Para não ficar com medo, me foco nas coisas boas que estão por vir, que sei também que serão muitas! Fases deliciosas também existem aos montes. E na hora que o bicho pegar: tudo passa.


E você? Que aprendizado você vai tirar disso tudo?

segunda-feira, 13 de abril de 2015

VOCABULANDO 2




Bem-vindo à nova atualização do seu mini-vocabulário eleonorês-português.

Segue abaixo os novos termos recentemente inclusos e os termos antigo já modificados do glossário.

AVISO: note que os termos aqui gravados não estão gramaticalmente corretos, raramente fazem parte de uma sentença básica (com sujeito, verbo, objeto direto e blábláblá), são impossíveis de serem escritos foneticamente e ainda não foram traduzidos para um terceiro idioma. Em breve.

AVISO 2: os termos não estarão em ordem alfabética, e sim em ordem de frequência de fala. Sim, em ordem de frequência de fala. Sim, ela fala mais Pão que Mãe. Me deixa.


ELEONORÊS – PORTUGUÊS

Nãããão –         Não. Não. E não. (Não, ela ainda não fala Sim)

Úiz –            Luz (fascinação total)

Pepeta –         Chupeta COM o paninho (chupeta não serve se não vem        junto com paninho)

Pão –            Pão (quer todo dia toda hora)

Mamãe –          Eu

Papai –          Ele

Água –           Água. Água. Água

Mamá –           Mamadeira

Cocó –           Santa Galinha Pintadinha

Auau –           Cachorro. Ou gato. Ou qualquer animal de 4 patas.

Tendeu –         Acendeu

Pagô –           Apagou

Buóla –          Bola

Papá –           Comida

Vovó –           Vovó

Bobô –           Vovô

Dá –             Me dá. Tipo, AGORA.

Tó –             Toma, segura. (pega logo senão eu taco no chão)

Tchaaaau –       Tchau!

Tchau té depos – Tchau, até depois! (hahahaha é sério!)

Nenê –           Boneca ou criança

Olhaaaa –        Olha isso!

Caiu hahahaha –  Caiu (vem sempre seguido de risadas, rs)

Cadê? –          Cadê?

Nanô –           Dormiu ou um robô de brinquedo que ela encanou que        chama Nanô

Tototó –         Pocotó

Ventatí –        Vem aqui!!

Nánãna –         Banana

Passato –        Sapato

Méa –            Meia

UÁÁÁÁÁ (Infinitas vezes e com lágrimas) – Restante do vocabulário português


Atenção, nova atualização em breve. Fique antenado!


Tchau té depos!