sábado, 9 de abril de 2016

1 MÊS DE SAMUEL

Terça-feira completamos 4 semanas de Samuel, mas o primeiro mês completo foi ontem, dia 8.
Tive que recomeçar a fazer aqueles posts de desenvolvimento que é mais para mim mesma que qualquer coisa; deixar registrado por aqui o crescimento dos pequenos é uma forma de poder se lembrar depois (e matar a saudade!), porque a gente esquece mesmo.

Esse mês foi engraçado: foi longo e curto ao mesmo tempo. Não parece que só faz um mês que Samuel chegou, mas ao mesmo tempo eu tô tipo "Quê? Um mês já?".  O primeiro mês da Eleonora pareceu um ano, de tão eterno que foi. Ainda para ajudar, como o caos ainda não se desinstalou por aqui, a rotina ainda não tá exata...por isso, pensar que já faz um mês que ele nasceu e eu ainda não tenho nada ajustado por aqui me dá um pouco de desespero. 
Enfim... vamos ao que interessa, então:

O MENINO

 - Samuel nasceu com 3kg100g e 47 cm; só que de acordo com a pediatra, ele nasceu um pouco maior, já que na consulta dos 15 dias ele já estava com 51 cm. Impossível crescer 4 cm em duas semanas.
Perdeu 300g no hospital, mas recuperou as exatas 300g em 15 dias de vida. Sucesso!
Acredito que ele deva estar com mais de 3kg e meio nessa altura do campeonato. É visível que ganhou peso: as bochechas encheram, as perninhas estão gordinhas e o barrigão enoooorme. Perdeu metade das poucas roupas que tem. Saiu das fraldas RN, e começou a usar as XP.

- Até aqui seguimos com o aleitamento materno exclusivo e em livre demanda, no esquema "Chorou?? Peito!!".
Na verdade, foi com o Samuel que eu realmente entendi o que é a livre demanda e posso sim dizer que é o que pratico. 
Com Eleonora, eu achava que não, mas eu tinha sim um certo controle sobre as mamadas, o tempo entre elas e o tempo de duração de cada uma. Muitas vezes, eu achava que não era hora dela mamar e tentava dar uma enroladinha com a chupeta. haha
Com Samuel não. Tá instintivo e livre. Chorou, vai mamar. Eu nem olho para o relógio, nem sei que horas que ele mamou antes, nem nada disso. Tem dia que ele vai pro peito mais de 15 vezes. Tem dias que vai só umas 6 vezes. Ele dita o ritmo, e eu vou seguindo. Não é fácil, tô exausta! Mas ao fim dessas quatro semanas, começamos por fim a ter um certo padrão: ele mama mais ou menos a cada 2h30. A noite o espaço entre elas é menor, por volta de 1h30 entre as mamadas. Na madrugada ficamos com 2h30/3h de espaçamento outra vez. Estranhei demais a diferença entre menino e menina. O tal minino homi mama muuuuuito! Rs.




- As cólicas já deram as caras por aqui. Aff. Começaram por volta de 2 semanas de vida e agora o bixo pegou. Entramos naquelas duas semanas de pico que nada consola a criança, nem remédio, nem banho quente, nem massagem, nem nada... o jeito é esperar passar e juntar paciência. Para as outras semanas, como a dor vem mais branda, vamos controlando com o que dá.

- O famoso babyblues, ou tristeza puerperal,  também deu as caras por aqui. Bem mais curto do que na primeira gravidez (durou nem 15 dias; na primeira vez foi um mês), só que muuuuuuito mais intenso. Desespero total. Angústia enorme. Muito choro. Muita vontade de sair correndo. Muito sono. Muito cansaço. Foi embora de uma vez, como se nunca tivesse aparecido. Muito louco isso, hormônios sem noção!

- Temos, por fim, um bebê mega curioso, um tanto manso e um tico manhoso (não no mal sentido! Gosta de um aconchego, e eu gosto disso!). Bebê guloso e impaciente para comer. Bebê que, por enquanto, tá a cara da família da mãe (veremos quanto tempo dura isso, já que mudam tanto).

A IRMÃ MAIS VELHA

Tá amando, tá odiando.

Os primeiros dias, confesso, foram tensos. Eleonora, como também ainda é um bebezão, não entendia porque tinha que dividir a mãe e o pai. Chorou muito, voltou a falar como bebê, quis puxar o pé do irmão, começou a acordar cedíssimo. Nada fora do normal, já esperávamos isso. Mas não deixa de ser difícil lidar, claro. Os momentos mais punks foram ela tentando bater no Samuel. Coitado! Nem um mês e já levou uns cacete da irmã. Foi difícil conter a vontade de ralhar muito com ela, e explicar que ele é pequenininho e blablabla. Confesso que algumas vezes pai e mãe perderam a paciência legal com ela.

Há uns dez dias a coisa aqui melhorou muuuuuuuito. Eleonora amadureceu visivelmente. Tá voltando ao normal, e começou a curtir o irmãozinho e a ficar ansiosa com a perspectiva de que daqui uns meses ele vai brincar com ela. Virou uma beijoqueira de plantão. E tá super paciente com os choros do irmão. Uma fofa!
Claro que nem tudo são flores, né? Temos que ficar de olho o-tem-po-to-do, senão ela vai lá e pá: tenta enfiar o dedo no olho do irmão, mas logo depois já tá chamando o "Sumuiel fofinho!".



OS PAIS DE SEGUNDA VIAGEM

Foi um mês difícil, mas tão mais fácil do que a primeira vez.
Estamos confiantes e estamos apanhando ao mesmo tempo. O cansaço bateu. O amor também.
Eu não tenho dormido mais que três horas por noite. O marido tem me ajudado em meio a rotina de trabalho.
Tivemos que pedir ajuda na parte da logística da casa e assim a rotina está se instalando a cada dia.
Uma coisa em meio ao caos é clara: estamos apaixonados!









Bom fds! :)


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