domingo, 15 de fevereiro de 2015

O BEBÊ FORMIGA

Confesso que evito ao máximo (tento!) classificar os bebês por rótulos: bebê chatinha, bebê manhoso, bebê high-need, etc.
Tem dia que eu encontro as pessoas, e a Eleonora tá com aquele humor, né, aí sem nem pensar eu viro e falo: essa semana ela tá chata. Quando vi já falei, e me odeio por isso.

Na verdade, a chatice da pequena significa: Não tô chata, mãe, é que tem dois dentes nascendo, minha gengiva tá mega inchada, meu nariz tá escorrendo e esse chuchinha que você fez na minha cabeça tá puxando demais meu cabelo, ok? É isso.
Rs.

Pois bem, o fato é que rotular bebês (e adultos) não é uma coisa legal de se fazer, tá? Acho que nem precisa de discurso sobre esse tópico, né?

Porém, há umas duas semanas, foi inevitável não começar a rotular a criança daqui de casa. 
Desde que ela começou a andar pra valer, surgiu um novo bebê aqui no apartamento (posso chorar?). 
Com vocês, o bebê formiga.

(Note o controle da tv na mão e dois cabos no chão. Só Deus sabe onde ele iriam parar.)

Enganado você estará se pensar que só chamamos a boneca assim porque ela é uma sugar freak, louca por doces. Tudo bem que ela é sim, mas não é por isso não. 
O fato da formiga surgiu porque Eleonora está aloprando o pai e mãe porque muda TUDO DE LUGAR NESSA CASA (tô estressada). Ela carrega todas as coisas que ela consegue alcançar e pegar, e sai andando pela casa, guardando tais coisas em outros lugares nada a ver. Não, ela não deixa jogado por aí (prevejo mania de organização nessa menina).

Meu remédio de nariz (quem me conhece sabe que eu não existo sem ele) sumiu. Onde achei? Na gaveta do banheiro.

Meu molho de chave sumiu. Onde achei? Na caixa de brinquedos dela. (tem uma galinha pintadinha no chaveiro. Ela pira.)

Meu carregador de celular sumiu. Onde achei? Na gaveta do rack.

Meu prendedor de cabelo sumiu. Onde achei? Dentro do tênis do papai.

Um papel super importante que tava no meu criado sumiu. Onde achei? Um pedaço no berço, um pedaço na cadeira da cozinha e um pedaço na boca dela.

A caixinha de óculos do papai sumiu. Onde ele achou? No quarto dela, bem no cantinho da parede. Não foi largado, foi milimetricamente colocado naquele lugar, escondido bem do lado do cavalinho de pelúcia,

Falando nas coisas do papai, o criado dele é o lugar preferido de ação da formiguinha. Vira e mexe (leia-se todo dia e toda hora), o pai sai do banho ou qualquer coisa, olha pro criado e: cadê meu óculos? cadê minha carteira? Ele nem procura, já sai gritando: ELEONOOOOOOORAAAA!
E sabe o que é engraçado? Ela sempre põe os óculos e a carteira do pai encima do criado dela. Sempre. Eu racho de rir. De certo ela pensa: porquê nunca tem nada encima do MEU criado?
É batata! Se sumiu, tá lá. hahahahaha

Esses foram alguns exemplos entre milhões de coisas que se encontram fora do seu lugar nessa casa (posso chorar mais?). Domingo é dia de sair catando tudo. Daqui a pouco vô lá.

Sabe, tem coisas que a gente só aprende quando vive. Eu já esperava, mas não tinha noção quando me diziam: se prepara pra quando ela andar. hahahaha.

Deus me ajude. E Nossa Senhora da Limpeza e Arrumação também.

Amém.


Bom Carnaval! 


2 comentários:

  1. Hahaha! É assim mesmo. Não fica assim não, só piora! E quando chega o segundo então... nem se fala!!

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  2. Já tô me preparando psicologicamente pro segundo. Rsrs

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