quinta-feira, 11 de setembro de 2014

MARCAS DA VIDA

Ahhhh, a vida..... nos deixa tantas marcas...boas, ruins, mais ou menos, esquisitas....
As marcas contam a nossa história, nossas experiências, momentos vividos! Ah, a vida!
Um tempo tão curto que nos dá tantas cicatrizes, físicas e emocionais. São elas que nos fazem ser quem somos, que contam a nossa história.

Pois bem, a Eleonora já começou a contar a dela! Hahahaha.

Explico.

A bonitinha tá ensaiando uns passinhos há alguns dias. 
Até aí, beleza! 
Acontece que agora a bichinha tá ficando meio auto-confiante, sabe...e isso é um perigo!

Lá vai ela, andando, gracinha, segurando nossa mão, desconfiada, um pouco medrosa....de repente: vrrruummmmm! Baixa o santo da confiança na garota e ela desata a correr, tipo, CORRER MESMO!, literalmente. É nessa hora que meu coração de mãe dispara, vai na boca, e eu saio igual uma louca, agarrando a mão da menina.

Aí, ontem, aconteceu o pior. Na hora da confiança infantil sem limites, rs, eu não consegui alcançar a fofinha. E ela foi com a cara no chão. A CARA NO CHÃO. 
Na hora que eu vi, sabe o que que eu pensei? Você acha que foi: "nossa, como sou uma mãe incompetente!", "o que os outros vão pensar? Que eu não cuido direito desse bebê!" ou "meus deeeeeus, machucou demais!!"?

Não.

O que eu pensei foi: Graças a Deus essa menina é banguela!!!! HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA!!!

Mentira. 
Eu pensei tudo isso junto! Me desesperei, descabelei, peguei a garota correndo, enchendo de beijos, dizendo que ia sarar, e ia apalpando o corpinho inteiro para ver se tava tudo no lugar. E, claro, me sentindo a pior mãe do universo! Como assim não consegui segurar a minha filha?

Acontece.

Depois que passou o susto, fiquei matutando: são as marcas da vida, Ana Luisa. Na infância, são mais físicas que emocionais (assim se espera!); na vida adulta, serão mais marcas no coração do que na pele. Acostume-se, sua filha precisa viver!

Aii, gente, como que faz? Se mãe pudesse, mãe sentiria qualquer dor pelo filho.
Mas tudo bem. Já passou. Estou me preparando para a próxima.

Enquanto isso, deixo vocês com a primeira marca da curta vida da Eleonora:



Narizinho todo machucado, mas alegria ainda estampada no rosto! :)



¡Adiós!


Nenhum comentário:

Postar um comentário