Pra falar um pouquinho desses oito meses foi um dilema
passou mil e uma ideias na cabeça
e me veio um poema
Hoje a florzinha chega nos oito e o tempo voou
me veio o passado e nem acredito
o ano passou
Vou falar da menina usando as palavras, tentando rimar
é meio difícil, sou mãe não poeta
meu ofício é amar
O tempo passou e o lindo sorriso continua banguela
ninguém sabe disso mas vou te contar
ela ama a cor amarela
Se joga no chão tentando pegar o que é proibido
se não consegue, chora e chama o papai
seu melhor amigo
Tá toda gordinha com dobrinha nas pernas e na barriga
acorda bem cedo, tagarela até tarde
lá pelas 9 desliga
Quando faminta, resmunga e se encharca de baba
já come um pratão de aveia e mamão
e chora se acaba
Aprendeu a imitar todo o novo, gesto ou sentimento
balança as mãozinhas, bate palminha
e eu não aguento
Morre de rir quando o papai sussurra por trás de mansinho
estica o braço, com dedos dobrados
fazendo um aninho
Já não é tão pequena, cresceu minha menininha
e se quer atenção, arruma plateia
fazendo gracinha
Do seu lado os minutos aceleram e a gente nem vê
mamãe perde a hora, cantarolando
a canção do a-bê-cê
Parabéns mais uma vez minha doce pequena e querida
hoje especialmente contentes celebramos
mais um mês de vida
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