quarta-feira, 14 de maio de 2014

OS PIORES MOMENTOS. QUEM NUNCA?



Nesses seis meses como mãe posso dizer que coisas maravilhosas aconteceram na minha vida. Cada dia é uma emoção diferente. A maternidade (e paternidade) é um aprendizado diário, que só na prática podemos sentir. 
No entanto, seria mentira dizer que tudo foi flores até agora. Tem aqueles dias que parece que acordamos com o pé esquerdo e tudo começa a dar errado. São nesses dias que acontecem os piores momentos da maternidade. Como não sou melhor que ninguém, eu também tive meus piores momentos como mãe, aqueles que me dão a maior vergonha alheia só de lembrar! Mas foi importante  terem acontecido, assim eu cresço, aprendo, reflito e tento  um dia não repetir com o segundo, terceiro... quem sabe. Rs.

Voilà meus tops piores momentos. Quem nunca?

- Não ter escutado ela chorar na nossa primeira noite em casa. Depois de 14 horas de trabalho de parto, três dias no hospital e três noites sem dormir, o meu instinto materno falhou e eu não escutei ela chorar. Acordei com o marido balançando o carrinho do meu lado.

- Quando encostei o rosto da Eleonora na água durante o banho. Ela tinha 1 mês, e foi quando virei ela de costas na banheira para lavar o bumbum. Não durou nem um segundo, mas foi o suficiente para ela engolir um pouco de água e se assustar bastante. O marido não sabia se acudia mãe ou filha, já que as duas choravam compulsivamente. Depois desse dia, na hora do banho eu fico 350% focada no que estou fazendo. Posso estar mega cansada, podem me oferecer torta holandesa, pode o Brad Pitt aparecer na minha frente: eu não desgrudo o olho da menina! Graças ao bom Deus ela está tomando gosto pelo banho de chuveiro; mesmo antes de ser mãe, sempre achei banheira um negócio perigosíssimo! 

- Depois de um dia cansativo e de ter escutado a pequena resmungar umas 5 horas seguidas, soltei um alto e firme "ELEONORA, CHEGA!". E depois tive que ficar vendo sua carinha ficar vermelha,  sua boca virar o maior bico e as lágrimas começarem a escorrer dos olhinhos, sem soltar um pio! Ela chorou em silêncio uns 30 minutos, e meu coração partiu em mil pedaços aquele dia.

- Nos dias mais difíceis querer comprar uma passagem só de ida pra Marte. E quando passa a gente se sente a pessoa mais egoísta do universo.

- Comer porcaria, mesmo sabendo que ela mama e precisa de coisas saudáveis, e que tudo reflete no leite. É só passar no drive-thru do McDonald's que parece que tô carregando o mundo nas costas de tanta culpa.

- Esqueci do marido. Não deixei ele fazer as coisas achando que sempre faço melhor. Não existe jeito melhor ou pior, apenas jeitos diferentes.

- Não troquei a fralda. Isso no meio da noite. Ás vezes eu sabia que a fralda estava cheia, mas é só ameaçar tirar o mijão que ela desperta. O sono falou mais alto. Me julguem. :(

- Deixei chorar. Já disse que sou totalmente contra, acho isso um crime! Mas depois de ter checado se era fome, se era frio, se era calor, se era cólica, se era cansaço, se era desconforto na roupa, se era fralda suja, se era colo e ela não ter parado de chorar, simplesmente abandonei a causa e ela chorou 2 horas no colo do pai, até dormir.

- Cortei sua unha com o dedo junto. Precisa explicar? Não gosto nem de lembrar.

- Uso roupas "masculinas". Hahaha! Como não nasci milionária e bebês perdem roupa a cada semana, qualquer doação é bem-vinda. Confesso que uso vários cueiros de carrinhos,  fronhas azuis, meias do Ben 10, e ainda assim continuo achando a Eleonora a maior princesinha da Terra! 


É isso, eu acho.


Com certeza essa lista será infinita, afinal, sou humana. Prometo manter todos atualizados dos meus deslizes.

Boa quarta!

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